EDEMA e EQUIMOSE
EDEMA
Edema é o aumento do volume do tecido, normalmente em função do acumulo de liquido ou sangue, ocasionado pelo trauma cirúrgico.
EQUIMOSE
A equimose aparece devido a um trauma, seja cirúrgico ou não.
MANIFESTAÇÕES DESSAS OCORRÊNCIAS EM CADA TIPO DE CIRURGIA PLÁSTICA
BLEFAROPLASTIA (plástica das pálpebras)
Normalmente, a plástica de pálpebra não da dor.
O que ela promove é um edema e uma equimose muito grande, depois de 48 horas do ato cirúrgico. Para diminuir e edema e a equimose, devem ser realizadas sessões de drenagem linfática a partir do 4º ou 5º dia, após a retirada dos pontos.
LIFTING FACIAL (plástica de rosto)
Não é uma cirurgia dolorosa.
O paciente não sente dor, porque, a partir do momento em que o cirurgião separa a pele, que está esticando, do tecido gorduroso e a corta, ele está cortando também partes das terminações nervosas.
Esse ato ocasiona uma perda temporária da sensibilidade da face. Após 3 ou 6 meses, a sensação de adormecimento desaparece, e o paciente volta a sentir o local.
A drenagem linfática deve ser iniciada no 4º dia. Assim, a “cara de lua cheia”, a sensação de rosto pesado e a equimose são mais facilmente eliminadas.
A drenagem linfática permite que os pacientes voltem às suas atividades normais entre 15 e 20 dias.
RINOPLASTIA (plástica de nariz)
Essa cirurgia não dói, apesar de ser traumática, quando existe fratura do osso. O que incomoda o paciente é não poder respirar pelo nariz por causa do tampão nasal. Assim que esse é retirado, após 12 horas, ele volta a respirar melhor, anulando esse desconforto.
O edema e a equimose em volta dos olhos (Peri orbital) costumam aparecer 48 horas depois da rinoplastia, devido ao trauma da cirurgia.
A drenagem linfática vai ajudar a acelerar a regressão desses sintomas.
OTOPLASTIA (cirurgia de orelhas de abano)
O pós-operatório dessa cirurgia não dói pelo mesmo mecanismo realizado no lifting facial, ou seja, o cirurgião descola o tecido e corta parcialmente os terminais nervosos. E, com isso, o paciente não sente dor.
Há edema, mas a incidência de a região ficar roxa na otoplastia é mínima.
Não se costuma fazer drenagem linfática para orelha de abano, apenas são efetuados curativos, com fita de contenção, para acomodar e ajustar as orelhas na sua posição.
Alguns pacientes se queixam de dor no corte nas primeiras horas do pós-cirúrgico. Nesse caso, prescreve-se um analgésico.
LIPOASPIRAÇÃO DE PESCOÇO
A lipoaspiração de pescoço costuma doer pelo trauma da cânula sobre a musculatura. A drenagem linfática ajuda a diminuir o edema e a equimose.
MENTOPLASTIA (aumento de queixo)
É uma cirurgia que da um pouco de dor, porque, ao aumentar o queixo, houve uma distensão dos tecidos da região em que foi colocada a prótese. Com isso, o paciente sente dor durante alguns dias. Para diminuí-la, usa-se analgésico. Nessa cirurgia, também é indicada a drenagem linfática.
LIFTING DE BRAÇOS (plástica da face interna dos braços)
O paciente sente uma limitação dos movimentos pelo estiramento, ou seja, retiradas da pele. Costuma doer só no primeiro dia na região do corte.
Essa cirurgia não provoca muito edema nem equimose.
A drenagem linfática deve ser feita a partir do 5º dia para retirar o excesso de liquido retirado no tecido, melhorando a sensação de desconforto.
MAMOPLASTIA REDUTORA
Dói normalmente nas primeiras horas, porque, logo apos a cirurgia, a paciente tem sensação de dor no local do corte. Mas, de maneira geral, não é uma operação dolorosa.
Há edema pelo trauma cirúrgico, e a mama se apresenta maior do que realmente é.
O índice de equimose é muito baixo.
A única coisa que pode incomodar a paciente no pós-operatório é a sensação de peso nas mamas devido ao edema.
A drenagem linfática deve ser iniciada após 4 ou 5 dias, para que o edema regrida mais rápido. Depois das primeiras sessões, a paciente já se sente melhor e mais aliviada.
MAMOPLASTIA AUMENTO
Essa é uma cirurgia bastante dolorida no pós-operatório.
Ela é causada pela distensão do músculo peitoral e pelo aumento e projeção da prótese mamaria. Cada vez que abre e fecha o braço, a paciente sente dor, principalmente quando a cirurgia é via axilar, ou seja, por baixo de todo o peitoral.
São usados analgésicos.
Para diminuir o edema, faz-se drenagem linfática, a partir do 4º ou 5º dia.
ABDOMINOPLASTIA (plástica de abdome)
A plástica de abdome sem lipoaspiração não dói, porque o cirurgião corta parcialmente as terminações nervosas da dor. Isso faz com que a paciente perca a sensibilidade do abdome, de 3 a 6 meses.
O edema é corrigido com drenagem linfática.
O que mais incomoda a paciente na abdominoplastia é a postura. Ela precisa caminhar inclinada nos primeiros dias, e essa posição provoca dor na coluna vertebral.
Quando a abdominoplastia é associada à lipoaspiração, tanto no próprio abdome como nas regiões vizinhas, a paciente sente dor no pós-operatório. Para diminuir e acelerar o desaparecimento do edema, que costuma ser grande nessa intervenção, é imprescindível que a drenagem linfática comece a ser feita a partir do 3º ou 4º dia, já que a dor diminui a medida que o edema vai desaparecendo.
A lipoaspiração é uma cirurgia que raramente da equimose.
LIFTING DE GLÚTEO (plástica de bumbum)
O implante de prótese de silicone de glúteo é uma cirurgia dolorosa, porque existe a distensão da região pelo aumento do volume, devido à inclusão da prótese.
É uma operação que requer um numero maior de analgésico, pois a paciente sente bastante dor.
Não da muito edema nem equimose.
Drenagem linfática a partir do 5º dia, para diminuir o edema e a sensação de distensão que a prótese produz.
LIFTING DE COXAS (plástica da face interna das coxas)
Essa cirurgia dói um pouco, mas é desconfortável por causa da postura da paciente. No inicio, ela é obrigada a andar semi-arqueada.
O lifting de coxas da uma tensão desagradável entre as pernas e, com isso, há uma limitação no movimento dos membros inferiores.
A drenagem linfática tira o edema, diminuindo a dor e a equimose.
PLÁSTICA DE AUMENTO DE PANTURRILHA (batata da perna)
A colocação da prótese de panturrilha costuma dar dor e incomodo ao caminhar, porque existe uma dilatação na região devido à inclusão da prótese. Não da muito edema nem equimose. A paciente deve fazer drenagem linfática, após 4 ou 5 dias.
A Dra. Mariângela Santiago CRM 45.138 esclarece:
Estas informações possuem apenas caráter informativo e oferece uma visão superficial de cada tema, a Dra. Mariângela Santiago recomenda uma consulta médica para indicação de procedimentos e análise individual de cada paciente.