M – ABC da Cirurgia Plástica

MAMAS

RAZÃO E SENSIBILIDADE

O primeiro aspecto levantado pela Dra. Mariângela Santiago, que é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e responsável pelo setor de ensino do Hospital dos Defeitos da Face, diz respeito à sensibilidade erógena das mamas. Ela afirma ser fundamental, no planejamento da cirurgia de redução mamária, saber da paciente se seus seios efetivamente tem um papel importante em sua sexualidade. “Como mulher, sei que é essencial preservar a sensibilidade das mamas nas pacientes que destacam esse aspecto na conversa comigo”.
Quando a mulher elege as mamas como fonte de prazer, a Dra. Mariângela já sabe que terá que utilizar uma técnica diferente da que é normalmente empregada na redução das mamas. Pela consagrada técnica de Pitangui, o cirurgião retira o polo inferior das mamas; e o novo formato dos seios é dado pela remodelagem do polo superior. Com isso, porém, corre-se o risco de lesar o 4º nervo intercostal, que nasce ao nível da 4ª costela e sobe em direção à aréola, gerando prazer no toque dos mamilos.
Para reduzir e levantar seios grandes e caídos sem mexer com a sensibilidade da região, é preciso modificar a técnica, evitando a secção desse nervo. “Para preservar essa região remodelamos os seios trazendo o tecido da lateral, na forma de um cilindro que inclui o 4º nervo intercostal”, explica a Dra. Mariângela.
É uma técnica bem mais trabalhosa, mas o resultado compensa seios lindos e sensíveis, fonte inesgotável de prazer.

ARÉOLA NO TAMANHO CERTO

Além da sensibilidade, outro detalhe destacado pela Dra. Mariângela Santiago é a forma que vai se dar à aréola, depois da reconstrução. “Cirurgiões homens tendem a deixar uma aréola pequena demais. Mas sei, por experiência própria, que as mulheres gostam de aréolas maiores. E isso pode ser obtido na hora de recortar as novas mamas”.
A Dra. Mariângela normalmente utiliza um medidor chamado areolótomo, para determinar o tamanho ideal, compatível com os padrões de beleza e sensualidade das novas mamas.

REDUÇÃO – O GRANDE DESAFIO

Se até uns 15 anos a cirurgia de redução mamaria era praticamente a única modalidade de plástica dos seios, com a moda de seios mais fartos o silicone entrou na ordem do dia.
Hoje, observa a Dra. Mariângela, os implantes de prótese respondem por cerca de 60% das plásticas mamárias. Mas a plástica de redução ainda é um grande achado para as mulheres que, depois de serem mães, ficaram insatisfeitas com o volume e o angulo de queda que seus seios assumiram.
Todos sabem que existem seios que ficam tão grandes e caídos que prejudicam até a postura e o bem-estar da coluna.
Mas mesmo nos casos em que a deterioração das mamas não é tão dramática, a redução e o levantamento fazem muito bem à estética e à autoestima das mulheres.
A Dra. Mariângela ressalta que, por ser uma cirurgia de porte relativamente grande, a plástica de redução deixa uma cicatriz também relativamente extensa, o que é natural para uma intervenção que levará a paciente a trocar um sutiã 50 por um 44, com tudo em cima e a aréola “olhando para a frente”. Para obter esse efeito, ela prefere a incisão em forma de T invertido. Mas com os cuidados adequados, como a microporagem da cicatriz durante pelo menos três meses, a marca ficará quase imperceptível.

SILICONE – NASCE UMA ESTRELA

Não da para escapar. Hoje, seis em cada 10 mulheres que procuram um cirurgião plástico querendo mexer nos seios desejam mamas maiores.
As próteses de silicone mais modernas, texturizadas e de poliuretano, em comparação aos modelos lisos da primeira geração, oferecem muito menos risco de formarem cápsulas rígidas em torno delas.
A Dra. Mariângela observa que a formação de cápsulas é uma reação natural do organismo ao implante das próteses, mas os novos modelos são muito bem aceitos pelo corpo da mulher. Em tese, as próteses modernas tem uma durabilidade de 10 anos. Mas a Dra. Mariângela tem feito agora as primeiras substituições dessas próteses e observado que as trocas tem sido prematuras, porque ainda estavam perfeitas.
O tamanho médio solicitado pelas pacientes brasileiras está em torno dos 250 ml. Cabe à especialista, “negociar” com a paciente o implante de tamanhos maiores ou ponderar quanto à ineficiência de próteses muito menores. “A paciente precisa saber que o volume real de suas mamas, após o implante, será a soma do tamanho original mais as próteses”.

POR ONDE COLOCAR AS PRÓTESE?

Três tipos de incisão são oferecidos à paciente: a areolar, a axilar e a feita no sulco mamário.
A Dra. Mariângela é franca em admitir que não gosta da incisão na aréola, justamente porque mexe com a sensibilidade. Pessoalmente, prefere implantar as próteses por uma delicada abertura nos sulcos mamários, que fica quase imperceptível, e permite ao cirurgião ter uma visão completa do campo operatório.
Mas ela reconhece que a introdução através das axilas, apesar da maior complexidade da técnica, está ganhando terreno entre os médicos e pacientes, porque deixa os novos seios livres de qualquer cicatriz.
O resultado é de uma impressionante naturalidade. Do dia para a noite, literalmente a paciente ganha novos seios, como se já tivesse nascido com eles.

A Dra. Mariângela Santiago CRM 45.138 esclarece:
Estas informações possuem apenas caráter informativo e oferece uma visão superficial de cada tema, a Dra. Mariângela Santiago recomenda uma consulta médica para indicação de procedimentos e análise individual de cada paciente.

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Ao longo dos meus trinta anos de minha experiência profissional como cirurgiã plástica, descobri que, sendo mulher, tinha uma identificação com minhas pacientes pelo fato de conjugarmos pensamentos, emoções e linguagens próprias de nossa condição feminina. Para mim, a cirurgia Plástica envolve conhecimento, engenharia e arte como dedicação, sensibilidade e paixão, buscando obter o resultado mais natural, harmonioso e equilibrado com o biótipo da paciente.

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