PANTURRILHAS SOB MEDIDA
O procedimento para corrigir panturrilhas desproporcionais também é simples.
Em pessoas com panturrilhas finas são colocadas próteses de silicone ou enxerto com gordura.
Existem próteses de diversos tamanhos, que modelam e preenchem o que está faltando. “Para enxertar gordura é necessário retirá-la com a lipoaspiração”, esclarece a Dra. Mariângela Santiago.
CICATRIZ DISCRETA
A incisão para colocação da prótese de silicone é realizada atrás do joelho, na região da dobra. É feito um corte de 3 a 4 cm.
Identifica-se a musculatura da perna e as próteses são colocadas por baixo destes músculos.
Para enxerto de gordura é necessário retira-la com lipoaspiração. Neste caso a paciente se beneficia com a lipoaspiração.
A gordura é enxertada na gordura e musculatura da perna até se obter um aumento de volume das panturrilhas.
É necessário lembrar que os enxertos de gordura tem um porcentual de reabsorção. Por isso é preciso enxertar um volume maior de gordura para se obter um resultado bom depois do processo de reabsorção.
Tanto para as próteses como para o enxerto gorduroso, é recomendado que se faça repouso total por 3 dias.
Uma semana depois são retirados os pontos.
Recomenda-se o uso de meia-calça elástica por dois meses e uso de salto médio para não forçar a panturrilha.
Quando é realizado enxerto de gordura, a Dra. Mariângela recomenda três meses sem atividade física, para minimizar o processo de reabsorção da gordura.
Pode tomar sol, mas a exposição da cicatriz aos raios solares deve ser evitada.
Vale lembrar que o uso de prótese na panturrilha não impede a realização de exercícios físicos, após a alta dada pelo médico.
A Dra. Mariângela Santiago CRM 45.138 esclarece:
Estas informações possuem apenas caráter informativo e oferece uma visão superficial de cada tema, a Dra. Mariângela Santiago recomenda uma consulta médica para indicação de procedimentos e análise individual de cada paciente.
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PELE
Existem três tipos de pele, relacionados com três tipos de raça: a branca, a negra e a amarela (dos orientais). Porém com a grande miscigenação de raças principalmente no Brasil, hoje é muito difícil encontrar uma pessoa de pele branca que seja da raça branca pura, da mesma forma isto acontece para as pessoas de pele negra e amarela. “Cada pele tem suas características próprias e durante o ato cirúrgico, o médico deve avaliar e informar de forma negativa ou positiva como aquele tipo de pele vai se comportar com o resultado final da plástica”, explica a Dra. Mariângela Santiago. Segundo ela, uma lipoaspiração, por exemplo, pode ser contra-indicada se a mulher possui flacidez em excesso, uma cirurgia de abdominoplastia, que deixa uma cicatriz grande na barriga, deve ser muito bem avaliada se a mulher tiver propensão a quelóide (cicatrizes aumentadas em espessura e quantidade).
Veja as particularidades de cada tipo!
PELE BRANCA
Flacidez e falta de elasticidade é mais comum!
Não são somente os médicos especializados em estética ou pele que percebem o quanto a pele branca é menos resistente e mais flácida, por exemplo, do que a negra. Se ainda restam duvidas, repare em um desfile de carnaval as mulatas na passarela. Por mais que as mulheres com pele branca estejam em perfeita forma, as negras ainda ganham no quesito resistência. “A pele branca possui pouco melanocitos (pigmento que da a entonação da pele). A espessura da pele é mais fina, com menos fibras de colágeno. Tem maior tendência à flacidez e perda de elasticidade”, explica a Dra. Mariângela. Este tipo de pele é mais sensível ao sol por apresentar poucos melanocitos e por isto envelhecem mais facilmente, formando mais rugas, se comparada com as peles negra e amarela. Outro problema é a tendência ao câncer de pele.
Uso constante de protetor solar e pouca exposição ao sol são mais do que imprescindíveis.
Mas o ponto forte das branquinhas são as cicatrizes que são mais finas e claras.
PELE NEGRA
Cuidado com quelóide!
As peles negras são mais grossas e firmes e apresentam um numero maior de colágeno. São mais resistentes ao sol e demoram mais para envelhecer e formar rugas. É mais difícil ver uma negra com flacidez. Porém, seu processo de cicatrização é mais difícil, porque elas formam cicatrizes queloidianas em decorrência da maior quantidade de colágeno. “É preciso uma conversa franca entre médico e paciente de pele morena ou negra para esclarecer a possibilidade de quelóide”, avisa a Dra. Mariângela.
Hoje em dia é possível minimizar o problema no antes, durante e após o procedimento com tratamentos que vão desde a injeção de corticóides, curativos especiais, peelings, laser, cremes clareadores até a betaterapia, que é uma radioterapia que busca atenuar ou diminuir as cicatrizes. “Estes tratamentos não são garantia absoluta de resolver ou impedir a formação dos quelóides”.
Não podemos garantir um resultado 100%, isto depende de cada pessoa”, avisa a médica.
PELE AMARELA
Resistente, mas nem tanto!
A pele amarela tem características semelhantes a pele negra. Apresenta mais colágeno são mais firmes e resistentes. Porém, a tendência à formação de quelóide. “Não é tanto quanto a pele negra, mas é um tipo de pele que também é possível formar cicatriz queloidiana”, avisa a Dra. Mariângela Santiago.
Mas vale a pena lembrar que o Brasil é um país com grande mistura de raças. “Os quelóides são mais comuns em pessoas negras e de origem oriental, isso não quer dizer que pessoas de pele branca estejam imunes a eles. E nem que todos os negros e orientais tenham tendência a formar quelóides.
Por isto é importante uma avaliação do histórico da paciente”, avisa a Dra. Mariângela.
A Dra. Mariângela Santiago CRM 45.138 esclarece:
Estas informações possuem apenas caráter informativo e oferece uma visão superficial de cada tema, a Dra. Mariângela Santiago recomenda uma consulta médica para indicação de procedimentos e análise individual de cada paciente.
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PSICOLÓGICO
A cirurgia plástica cresce a cada dia e praticamente não há quem não conheça alguém que já tenha se submetido às maravilhas estéticas do bisturi.
Mas, se por um lado o bisturi é capaz de corrigir imperfeições e melhorar a autoestima de muitas pessoas, contribuindo para sua felicidade plena, por outro há casos em que é preciso avaliar muito bem o planejamento para que isto não se torne um tormento.
É importante saber a indicação de uma plástica, pois muitas vezes a (o) paciente está com problemas intrínsecos que o bisturi não resolve.
Mesmo que ela (e) tenha obtido sucesso na cirurgia, se sente infeliz”, explica a Dra. Mariângela.
ASPECTOS PSICOLÓGICOS PERIGOSOS DA PLÁSTICA
O perfil psicológico do paciente é decisivo na hora da intervenção.
Para você ter uma ideia, há mulheres que querem mudar a aparência, tornar o corpo mais jovem, porque seu casamento está acabando. “A cirurgia plástica não ‘conserta’ o coração ou ‘endireita a vida’. O cirurgião por melhor que seja não pode dar a esta pessoa o que ela busca, salvar a relação. Já tive caso de uma paciente que estava com o casamento por acabar e acreditava que a plástica mudasse sua vida. O resultado da cirurgia não a satisfez porque era algo muito além do estético, e ela se deprimiu”, alerta a especialista.
Por outro lado existem as/os pacientes que já estão separados e desejam melhorar seu aspecto físico para se sentirem mais seguros para iniciarem uma nova relação. Neste aspecto a cirurgia irá trazer resultados positivos.
Outro problema psicológico comum nos consultórios é a expectativa quanto ao resultado. Tem paciente que espera da cirurgia algo bem além de um milagre. “A própria sociedade nos estimula a investir na imagem e isso pode ser bom e saudável se tiver ressonância com nossos sentimentos e com nossa saúde”, avisa a médica. Segundo ela, muitas pessoas no mundo estão fascinadas por imagem, o que explica a grande admiração por manequins. “Tem mulheres que chegam ao meu consultório com uma expectativa muito grande em relação à operação. Elas acham que a vida vai mudar completamente depois da cirurgia e não é bem assim. É preciso ter um bom senso porque ninguém se transforma na Gisele Bündchen do dia para noite – e Gisele Bündchen só existe uma”, comenta.
ACABANDO COM UM TRAUMA
É importante que a pessoa tenha sua autoestima equilibrada e em sintonia com o seu eu interior.
Buscar na cirurgia plástica a resolução de problemas de inferioridade é um grande perigo, porque a cirurgia plástica não resolve os problemas intrínsecos da mente.
As pessoas precisam se amar da forma que são. É claro que, uma boa aparência e um corpo saudável dentro dos padrões de beleza de cada um, e não aquele imposto pela sociedade constrói intensamente uma pessoa mais satisfeita, amorosa, aberta e feliz. Por isso, é natural que, com o passar dos anos, ou em algum outro momento da vida, as pessoas desejam fazer alguns ajustes em sua aparência.
“É agradável gostar daquilo que o espelho nos revela”, enfatiza a Dra. Mariângela Santiago. Mas a plástica é uma cirurgia e, como qualquer procedimento cirúrgico, contém riscos, deixa marcas e não deve ser banalizada. No entanto, quando a saúde do corpo e da mente está em equilíbrio, ela continua valendo a pena.
A cirurgia plástica ajuda, e muito a levantar a disposição, a autoestima, e a acabar com traumas. “Tem pessoas que são infelizes porque não se gostam esteticamente e muitas vezes carregam um trauma. Já tive varias pacientes que se sentiram mais felizes depois de uma rinoplastia, mamoplastia, lipoaspiração, lifting facial etc. porque a plástica era o toque final”. Por isto costumo dizer que o cirurgião plástico é um psicólogo de bisturi.
O que não dá é fazer do procedimento a solução de todos os problemas da vida, sobre os quais o bisturi não tem nenhuma responsabilidade.
“Buscar na cirurgia plástica apenas e tão somente o milagre de tornar-se outra pessoa, de ser mais amada, mais feliz e bem sucedida, é um grande engano e um serio problema para a paciente e para o cirurgião”, finaliza.
A Dra. Mariângela Santiago CRM 45.138 esclarece:
Estas informações possuem apenas caráter informativo e oferece uma visão superficial de cada tema, a Dra. Mariângela Santiago recomenda uma consulta médica para indicação de procedimentos e análise individual de cada paciente.