Finalidade
Retirar o excesso de pele que se forma nas pálpebras superiores e inferiores pelo processo de envelhecimento, rejuvenescendo assim a região.


Aspectos Anatômicos
A região palpebral é a primeira região que demonstra o processo de envelhecimento facial.
O excesso de pele e a flacidez nas pálpebras superiores e inferiores contribuem para uma olhar apagado e sem expressão.
Associado a este processo existe também a queda da musculatura da região central da face que se evidencia por:
1. Formação e presença das bolsas gordurosas
2. Formação do sulco pálpebro geniano (olheiras)
3. Formação do sulco nasogeniano (bigode chinês)

Indicação
Em pacientes com idade em torno dos 40 anos onde há excesso de pele e gordura nas pálpebras superiores e inferiores e já se observa o processo de envelhecimento na região central da face. Porem a região mandibular e o pescoço ainda estão conservados.

Incisões
• A cicatriz da pálpebra superior ficará localizada: parte dela, no sulco (dobra) da pálpebra, e a parte externa se localizará dentro de uma dobra (ruga) da pele, na região lateral desta pálpebra.
• A cicatriz da pálpebra inferior se localizará: parte dela, na dobra de pele que acompanha os cílios e a parte externa se localizará dentro de uma dobra (ruga) da pele, na região lateral desta pálpebra. A extensão da parte externa a cicatriz, tanto da pálpebra superior como inferior, dependerá do excesso de pele a ser retirado.

Aspectos Cirúrgicos
É possível através da mesma incisão da pálpebra inferior ter acesso a musculatura do terço médio da face e desta maneira fazer a reposição anatômica no mesmo ato cirúrgico da blefaroplastia.
Com esta manobra as “maças” do rosto se elevam, melhora o sulco naso-geniano e a paciente ganha jovialidade nos olhos e região central da face. Em linguagem vulgar a paciente ganha um “refrescamento da face”.
O rejuvenescimento das pálpebras ( Blefaroplastia) pode ser realizado concomitante ao rejuvenescimento facial,quando a paciente apresenta um processo global de envelhecimento da face e pescoço.

Anestesia
Local ou local associado com sedação. Se a blefaroplastia é associada à plástica de face, a anestesia pode ser geral.

Pós-Operatório
• É comum que numa blefaroplastia se dê a formação de “manchas roxas”, que é a infiltração de sangue na pele subjacente, podendo se espalhar também pela conjuntiva ocular. Isso se deve ao trauma cirúrgico, não se constituindo em problema, nem sendo considerada uma complicação, mas uma mera intercorrência transitória e, portanto, reversível, em nada comprometendo a visão.
• Aplique compressas de algodão ou gases, embebidos em água fria filtrada ou boricada, ou soro fisiológico, ou chá de camomila, sobre as pálpebras, que devem ser trocadas a cada 30 minutos, nos primeiros cinco dias.
• Não traumatize, nem coce os olhos.

Resultados
• Após o 8º dia de pós-operatório já se pode ter uma idéia de 50% do resultado total. Esses dados são variáveis de pessoa a pessoa, contudo, o resultado definitivo só será observado após o 6º mês.
• Quanto aos “pés de galinha”, mesmo que devidamente operados, nunca desaparecerão totalmente, havendo uma melhora em relação à condição anterior. As rugas que permanecem são devidas à ação do músculo nessa região e, também pela perda da elasticidade da pele.
• Os profissionais sérios trabalham para alcançar seus melhores resultados, pois cada paciente leva em seu rosto a assinatura do cirurgião. Porem a Cirurgia Plástica, é uma ciência inexata onde não se pode garantir resultados. Cada paciente tem sua resposta orgânica individual e pessoal na qual o médico não tem poderes para interferir. Por isto algumas pacientes tem melhores resultados que outras.
• Agentes externos como sol, tabagismo, alcoolismo e drogas, entre outros, são fatores que atuam de maneira negativa sobre o metabolismo orgânico, interferindo nos resultados.
Seguindo as normas do Conselho Federal de Medicina não ilustraremos os resultados com fotos de pré e pós.

Complicações
• Hematoma por elevação da pressão arterial;
• Necrose de pele em pacientes fumantes, pela ação da nicotina nas paredes dos vasos sanguíneos (raríssimo);
• Lesão de nervo da musculatura da face (podendo causar paralisia temporária ou definitiva) (raro);
• Hematoma atrás do globo ocular (raríssimo).

Detalhes Pessoais sob minha ótica feminina:
• Solicito foto da paciente em uma idade mais jovem. Não pretendo devolver-lhe a juventude da foto. Isto é impossível e esclareço a paciente. Esta foto me ajuda a determinar a altura da musculatura para reposicionar as “maças’ do rosto”.
• Com relação a plástica das pálpebras inferiores, tenho um cuidado especial, para não deixar os olhos arredondados, que é um fator estigmatizante.
• Bolsas gordurosas Tenho um conceito, junto com outros colegas de não retirar as bolsas gordurosas, pois, a sua retirada pode provocar o afundamento dos olhos.
• “As vezes observamos uma paciente operada de plástica de pálpebras e verificamos que seus olhos estão pequenos e fundos”.
Desta forma em vez de retirar as bolsas gordurosas que estão projetados pelo processo de flacidez das órbitas, reposiciono estas bolsas dentro das órbitas, que é a sua posição anatômica original.
• Com este procedimento os globos oculares se projetam para frente dando vida ao olhar das pacientes.

Sendo assim, a Consulta Médica com a Dra. Mariângela Santiago é importante para esclarecer eventuais dúvidas além de diagnosticar se você possui indicação para este procedimento.
A Dra. Mariângela Santiago CRM 45.138 informa:
ATENÇÃO: As explicações disponibilizadas têm finalidade exclusivamente informativa e objetivam oferecer ao público uma visão prática a respeito do assunto. Conforme a SBCP recomenda que em caso de dúvida seja consultada a Cirurgiã Plástica para consideração das peculiaridades de cada caso.
Agende sua consulta médica para esclarecimento de dúvidas.